Sobre Salete Cristina Lopes
Me chamo Salete. Nasci nas montanhas do interior de Minas, o que vai direcionar muito do meu sentir e pensar, mas o mar de São Paulo foi escolhido como companheiro em meu desenvolvimento profissional.
Como áreas de estudo optei pela licenciatura em História e formação em Psicologia. Por me sentir muito identificada com a Psicoterapia Junguiana, ou Psicologia Analítica, a escolhi para minha especialização, tendo já durante a faculdade participado de cursos de extensão em análise de sonhos, utilização de contos de fadas no processo terapêutico, recursos expressivos (desenho, pintura, argila, música) como ferramentas terapêuticas e em grupos de estudos da obra de Jung e seus seguidores e colaboradores.
Após a formação em Psicologia, iniciei o trabalho em ambulatório de saúde coletiva dentro de uma organização, o que trouxe incentivo para que minha primeira opção como pós-graduação fosse formação em Psicoterapia Breve e Capacitação em Psicossomática dentro da abordagem junguiana.
Fui chamada paralelamente pela Vida ao atendimento clínico em consultório. Nesta área, até então não pensada como escolha, descobri uma paixão e uma realização vocacional.
No trabalho em ambulatório e consultório, além da inserção do serviço de Psicologia ambulatorial – até então inexistente , pude planejar e desenvolver o trabalho com pacientes vítimas de assalto e sequestro; atendimento a doentes crônicos - desde o recebimento do diagnóstico até o acompanhamento psicológico paralelo às intervenções, junto com orientação e apoio psicológico a seus familiares; grupos de adictos; pacientes psiquiátricos em acompanhamento medicamentoso; quadros de depressão e transtornos de ansiedade; atendimento a crianças, adultos e idosos, entendendo a doença como uma possibilidade de ressignificar a vida e buscando um bem estar emocional e físico.
Em ambulatório e clínica desenvolvi trabalho com pessoas dentro do TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) em grau leve, desde o diagnóstico até o acompanhamento terapêutico.
Entendendo o autismo como uma forma de Ser no mundo, buscando-se respeitar as características do quadro, ao considerar que cada indivíduo é um ser único - com suas características particulares. Assim, as peculiaridades desses pacientes não são vistas como um problema a ser tratado, mas como uma forma de existir, procurando, então, desenvolver suas potencialidades e perceber atitudes e comportamentos que possam comprometer o bem estar pessoal e social.
Ainda como experiência profissional, durante o período de isolamento imposto pela pandemia, tive a oportunidade de trabalhar como voluntária atendendo a profissionais da área da saúde e a pessoas que ficaram exiladas em outros países em função do fechamento de aeroportos.
Os anos de envolvimento clínico foram acompanhados pela participação constante em grupos de estudos e cursos de atualização em Psicologia Analítica.
Realizo atendimento online e presencial a crianças, adolescentes e adultos nas suas diversas fases, utilizando, além do diálogo, as ferramentas da psicoterapia junguiana, como análise de sonhos e recursos expressivos (pintura, desenho, argila, música).
Tais recursos têm como objetivo a expressão daquilo que não se pode ou não se sabe como verbalizar, abrindo, assim, espaço na terapia para a reorganização interna e ampliação do olhar para si mesmo. Além disso, atuo como supervisora de casos de profissionais recém-formados.
Agora que falei um pouco de mim, talvez você se sinta à vontade para falar um pouco sobre você.
Psicoterapia Juanguiana
O que é?
A Psicoterapia Junguiana ou terapia na abordagem junguiana, tem como base as ideias do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, e pós junguianos, e seu objetivo é que a pessoa entre em contato com quem realmente é, resgatando sua essência. É também conhecida como Psicologia Profunda, Psicologia Complexa, e busca, através da terapia, buscar um equilíbrio entre o mundo externo e o interno, ou seja, tornar claros aspectos inconscientes e integrá-los à consciência.
Para isso, são utilizadas técnicas que exploram o universo simbólico, como a análise de sonhos e o uso de técnicas expressivas. Dessa forma, se estabelece um diálogo entre o consciente e o inconsciente, o que torna possível a transformação e uma ampliação do olhar em relação a si mesmo e ao mundo. Ou seja: um entendimento mais amplo em relação ao que nos leva a determinadas atitudes, sentimentos e emoções e as dinâmicas inconscientes que estão por trás deles, para que possamos transformar a nossa maneira de nos relacionarmos com nós mesmos e com o mundo.
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