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Telas - Mas, só um pouquinho pode?

Recebo no consultório crianças e adolescentes passam horas em telas, geralmente identificamos nesse público impactos como: dificuldade na comunicação e sociabilidade, distúrbio do sono, dificuldade em interagir e atrasos de aprendizagem.


É importante entender que as crianças e adolescentes não devem ser expostas a telas de forma intensa. No entanto, sabemos que ignorar a tecnologia nos dias de hoje é impossível e que, se usada de maneira adequada, pode até auxiliar no desenvolvimento.


A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que crianças de até 2 anos não tenham acesso a telas. Dos 2 aos 5 anos, a orientação e limitar o acesso a uma hora por dia e adequar o conteúdo a idade. Segue algumas dicas para o uso de telas:


Ao expor as crianças e adolescentes a telas, certifique-se que o conteúdo está condizente com a faixa etária, acompanhe o que eles estão acessando e converse sobre o assunto e onverse sobre segurança na rede e ajude as crianças e adolescentes a entenderem o impacto de suas ações online.


Procure oferecer alternativas e não somente proiba o uso do aparelho, pois pode gerar stress e não ter efeito construtivo, inclua brincadeiras, jogos e passeios no lugar;

Usar celular antes de dormir prejudica a qualidade do sono de crianças e adolescentes, até em adultos, por isso diminuía a exposição de 2 a 3 horas de dormir.

Lembre-se, o problema com o contato excessivo com tela, não se limita à primeira infância — mexendo com o cérebro do adolescente, que ainda não está suficientemente amadurecido para controlar impulsos, fazer julgamentos, manter a atenção e tomar decisões. Não se esqueça, de pouco adianta restringir o uso das crianças e adolescentes, se eles veem adultos no celular o dia todo. Seja o exemplo!


Psicóloga Verônica Lemos de Oliveira CRP 88806/SP

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