Diferente do psicólogo e do médico, o psicanalista entende que a queixa trazida por quem procura ajuda está muito além da solução de problemas como ansiedade, angústia, medo, depressão.
Uma análise pretende não simplesmente resolver problemas ou eliminar sintomas, pois mesmo que de durante o tratamento alguns efeitos terapêuticos sejam sentidos, o problema não estará resolvido. Por isso, o psicanalista convida a pensar em que lugar o sujeito se coloca no mundo, como responde ao que vem do outro e que efeitos colhe desse encontro.
Ao convidar o sujeito a falar, e falar sem censura, o que a psicanálise chama de associação livre, o intuito é criar condições para que ele possa se perguntar sobre o seu sintoma e poder escutar algo que no seu dia a dia não é capaz de fazer.
Candidatos a iniciar uma psicanálise geralmente querem saber sobre a duração do tratamento analítico, mas não é uma previsão fácil de se fazer. Na verdade o tempo que vai demandar uma análise depende muito mais da implicação do analisante com seu sintoma e como ele vai se perguntar sobre isso e com seu desejo.
Ao chegar, ele não sabe que sabe sobre seu sintoma, então cabe a ele falar e falar, escutar e escutar... e a partir das pontuações do analista, colher os efeitos da uma escuta cuidadosa daquilo que para ele era apenas uma queixa. É ele quem detém o saber sobre o seu sintoma, mas isso vai descobrindo aos poucos, juntamente com o analista, durante o tratamento.
Se quiser saber mais sobre o seu sintoma entre em contato.